A relação de Abelardo com o café tem raízes profundas em sua família. Seu bisavô materno, ao vir da Itália, iniciou o cultivo na região de Pedralva, há cerca de um século. Há 20 anos, Abelardo começou a estudar e cuidar da cultura de cafés na propriedade. Sua esposa também é de família produtora da região, e ajuda na administração, e sua filha, engenheira ambiental, atua como consultora. Engenheiro, ele procura realizar com recursos próprios a fabricação, instalação e manutenção dos equipamentos na fazenda, visando bom desempenho funcional e ambiental, além da redução de custos.
A proteção do meio-ambiente é uma das prioridades: áreas de reserva florestal são mantidas, nascentes de água são preservadas, somente adubos organominerais são utilizados na lavoura, não utilizam defensivos químicos, dentre outras iniciativas sustentáveis. O bem-estar social também é bastante valorizado: atividades do cultivo, colheita e pós-colheita são feitas por parceiros agrícolas (meeiros), que ficam com 50% da produção, e além deles poderem utilizar a infraestrutura de máquinas da propriedade para beneficiamento de seus cafés, são promovidas atividades de capacitação para estes.
O lote que o Abelardo separou para a gente é um blend de colheitas diferentes do Bourbon Amarelo da propriedade. Os cafés foram colhidos com o auxílio de derriça e depois passaram pela seletora eletrônica de grãos cereja para separar os grãos verdes. A secagem foi feita em terreiros suspensos.
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