Atenção alergênicos, pode contar traços de canela!
A história da Maria Soraia Guimarães, diferente da maioria dos outros produtores que aparece por aqui, começa com a geração dela mesmo. É com seu próprio esforço que a sua história começa a ser escrita e que se perpetuará por gerações com seus herdeiros. Soraia adquiriu a primeira propriedade em 1999 com o dinheiro de uma herança, na época ainda casada tocava a propriedade com o marido. Somente depois da separação e da divisão da terra que ela abandonou a criação de gado e passou a plantar café.
Hoje a fazenda Salitre, que Soraia toca sozinha com o filho Augusto, possui 20ha de cafés plantados. O Arara que pegamos é um dos cafés que mais se destaca na propriedade por sua qualidade e sensorial diferenciado. Já tivemos oportunidade de provar o Arara da Soraia colhido em safras passadas e ela consegue uma consistência muito grande entre safras. Parte dessa qualidade e consistência é devido ao cuidado com a colheita e pós colheita na fazenda. Todo café especial produzido na fazenda é colhido por mulheres de forma seletiva ou com auxílio de derriça. Depois da colheita Soraia destina os lotes a diferentes tipos de processos, que vão desde os clássicos CD e Natural, à processos mais complexos de fermentação – que ela esconde com muito jeitinho como faz. Os cafés então são secos em terreiros suspensos.
Este lote em especial foi fermentado com adição de pau de canela, o resultado é um café muito marcante, complexo e único!
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