Filho de uma família de imigrantes japoneses que se instalou em Maria da Fé, no Sul de Minas Gerais, para se dedicar à agricultura, Paulo Hayato cresceu trabalhando com a terra junto a seus pais e irmãos. Tornou-se técnico agrícola e, durante muitos anos, cultivou milho, feijão e batata. Nos anos 2000, vivenciou uma crise nos negócios que o motivou a se mudar para o Japão, em busca de novas oportunidades.
Retornou ao Brasil 13 anos depois, trazendo na bagagem a influência de fortes elementos culturais japoneses. Nasceu, então, o sonho de se reinventar aos 50 anos, voltando a cultivar a terra. Mas dessa vez, com desejo de praticar a sustentabilidade e encontrar o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a preservação do meio ambiente.
Surge a oportunidade de plantar café nas terras montanhosas de Maria Fé, a cidade em que cresceu. A família, que já era apreciadora de café especial e reconhecia o diferencial na produção e preparo, deu-lhe o incentivo que faltava.
Escolheu o Catucaí 24/137 amarelo, de ciclo precoce e resistente às pragas, para se adaptar melhor à cultura orgânica. Viu aí uma forma de compensar seus danos causados ao meio ambiente no tempo em que plantava batata.
Depois de pesquisas, conversas em volta da mesa e muita oração, nasce o “Café do Hayato”: uma empresa de agricultura familiar, produzindo cafés especiais e orgânicos com sabores diferenciados, graças ao terroir das montanhas de Maria da Fé. E em Janeiro de 2024, eles conquistaram a certificação de produto Orgânico Brasil.
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