Michael se mudou de Salvador para as montanhas da região da Chapada Diamantina em 1994. Foi a convite do cunhado para ficar inicialmente por um mês, mas já está em Piatã a 25 anos. Começou plantando um hectare de café e com o tempo foi aumentando a quantidade. As lavouras foram todas plantadas por ele, com o espaçamento e adensamento recomendado por agrônomos locais, assim como a escolha das variedades plantadas: Acauã, Catuaí 144, Obatã, Catucaí 2SL e o Pacamara. Michael atualmente chega a fazer 80% de toda colheita de café especial. Já acumula vários prêmios, sendo vencedor de concursos estaduais da Bahia e nacional pela ABIC.
Este café foi apresentado para a gente pelo grande amigo Alex Lima do Torra Fresca. A lavoura referente ao café que o Michel separou é toda sombreada, a árvore que faz o sombreamento é a grevílea. A lavoura é irrigada e a adubação é parte tradicional e parte orgânica aproveitando a própria matéria descartada no processo do cultivo e pós colheita do café. Há 12 anos não fazem uso de defensivos químicos. O café que temos é um típico lavado baiano, entretanto antes de ir para o despolpador o café passou um pouco mais de 30 horas em tanque.
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