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Catuaí do Nakamura

R$89,00R$169,00

250g
500g (2x250g)
Grãos

REGIÃO

Chapada de Minas

PRODUTOR

Cláudio Fujio Nakamura

VARIEDADE

Catuaí Vermelho

COLHEITA

Seletiva Manual

PROCESSO

Fermentação Anaeróbica

SECAGEM

Terreiro de Concreto

ALTITUDE

930 m

SAFRA

Julho/2024

VALOR DA SACA

R$ 3.500,00

SUGESTÃO DE PREPARO Filtrados e Espresso

SENSORIAL No aroma já temos uma bomba frutada, com notas de frutas tropicais, especiarias e um toque alcoólico, ficando nítido que se trata de um lote de fermentação anaeróbica. Na xícara essas notas frutadas se abrem em notas de licor de caju, tamarindo, chocolate branco, e uma acidez muito brilhante! O corpo é suculento e as notas frutadas ficam na boca por muito tempo.

CURIOSIDADES Esse é o primeiro lote que temos dos Nakamura, que logo nas primeiras provas já nos encantaram com seus cafés anaeróbicos muito bem feitos! Mais um produtor que entra em nosso portfólio na busca por mais parceiros nessa região pouco explorada mas com muito potencial, que é a Chapada de Minas.

A história da família Nakamura começou em 1929, quando vieram do Japão para o Brasil em busca de melhores condições de vida e trabalho. Instalaram-se inicialmente no município de Bastos, no alto paulista, e dedicaram-se à agricultura, cultivando vários tipos de cereais e algodão. Na década de 1940, mudaram-se para Londrina, no Paraná, e começaram a cultivar café.

Após uma grave geada em 1975 parte da família mudou para região da Mogiana Paulista buscando um novo caminho para a cafeicultura. Em 1986, com uma oportunidade de comprar uma propriedade na Chapada de Minas, Cláudio e sua esposa Elvia mudaram-se em busca de uma oportunidade de viver da cafeicultura, e foi ali que iniciaram a história da Fazenda Nakamura. Eles trabalharam alguns anos no preparo da terra, observando todas as normas ambientais, para iniciar o plantio das mudas de café.

A fazenda tem área total de 250 hectares sendo 60ha dedicados à cafeicultura, 50ha de floresta regenerativa e 100ha de áreas de preservação. A região é uma área de transição de Mata Atlântica para o Cerrado, e para os próximos anos estão buscando implantar áreas irrigadas, já que a seca é um desafio. Eles têm lutado por causa do clima, principalmente por causa do tempo seco e da falta de chuva. Junto com isso, houve uma baixa no preço do café das primeiras safras, mas eles superaram todos esses desafios. Sempre tiveram uma grande colaboração, parceria e compreensão da comunidade local e vizinhos da região, que viam na cafeicultura uma oportunidade de mudança de vida.

Priorizam a mão de obra local e a colheita é feita 100% manualmente e sem maquininha, focando não só no melhor produto, mas também em ajudar no desenvolvimento socioeconômico da região. Nos anos de safra alta passam mais de 100 colaboradores pela propriedade e se depender do Cláudio, a colheita seguirá assim por muitos anos ainda. Os manejos são todos mecanizados, o que demonstra ainda mais o compromisso da Família Nakamura com o desenvolvimento socioeconômico da região. Um dos diferenciais da região é a maturação uniforme dos grãos, já que acontece apenas uma florada, a colheita começa em meados de junho e termina entre agosto e setembro. Outro fato importante sobre a qualidade são as técnicas de fermentação utilizadas por eles, que se aperfeiçoam a cada ano. Após os cafés passarem pelo lavador, ficam em bombonas vedadas por 10 dias, intensificando aromas e sabores. Com foco no desenvolvimento sustentável, estão utilizando a energia fotovoltaica para atender a demanda de toda a fazenda.

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