A história da família Nakamura começou em 1929, quando vieram do Japão para o Brasil em busca de melhores condições de vida e trabalho. Instalaram-se inicialmente no município de Bastos, no alto paulista, e dedicaram-se à agricultura, cultivando vários tipos de cereais e algodão. Na década de 1940, mudaram-se para Londrina, no Paraná, e começaram a cultivar café.
Após uma grave geada em 1975 parte da família mudou para região da Mogiana Paulista buscando um novo caminho para a cafeicultura. Em 1986, com uma oportunidade de comprar uma propriedade na Chapada de Minas, Cláudio e sua esposa Elvia mudaram-se em busca de uma oportunidade de viver da cafeicultura, e foi ali que iniciaram a história da Fazenda Nakamura. Eles trabalharam alguns anos no preparo da terra, observando todas as normas ambientais, para iniciar o plantio das mudas de café.
A fazenda tem área total de 250 hectares sendo 60ha dedicados à cafeicultura, 50ha de floresta regenerativa e 100ha de áreas de preservação. A região é uma área de transição de Mata Atlântica para o Cerrado, e para os próximos anos estão buscando implantar áreas irrigadas, já que a seca é um desafio. Eles têm lutado por causa do clima, principalmente por causa do tempo seco e da falta de chuva. Junto com isso, houve uma baixa no preço do café das primeiras safras, mas eles superaram todos esses desafios. Sempre tiveram uma grande colaboração, parceria e compreensão da comunidade local e vizinhos da região, que viam na cafeicultura uma oportunidade de mudança de vida.
Priorizam a mão de obra local e a colheita é feita 100% manualmente e sem maquininha, focando não só no melhor produto, mas também em ajudar no desenvolvimento socioeconômico da região. Nos anos de safra alta passam mais de 100 colaboradores pela propriedade e se depender do Cláudio, a colheita seguirá assim por muitos anos ainda. Os manejos são todos mecanizados, o que demonstra ainda mais o compromisso da Família Nakamura com o desenvolvimento socioeconômico da região. Um dos diferenciais da região é a maturação uniforme dos grãos, já que acontece apenas uma florada, a colheita começa em meados de junho e termina entre agosto e setembro. Outro fato importante sobre a qualidade são as técnicas de fermentação utilizadas por eles, que se aperfeiçoam a cada ano. Após os cafés passarem pelo lavador, ficam em bombonas vedadas por 10 dias, intensificando aromas e sabores. Com foco no desenvolvimento sustentável, estão utilizando a energia fotovoltaica para atender a demanda de toda a fazenda.
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